Se trata de uma patente verde que apresenta um isolante térmico a base de resíduo sólido da raiz da mandioca, denominado como bagaço da mandioca. O desenvolvimento do isolante térmico a base de massa ou bagaço de mandioca foi motivado pelas dificuldades observadas para o aproveitamento eficiente do bagaço da mandioca em fecularias, pois quando o mesmo é rejeitado, se caracteriza um desperdício de matéria-prima. Diante desta lacuna, o isolante térmico proposto é constituído basicamente pelo bagaço da raiz da mandioca seco e triturado, aglomerado com resina a base de poliuretano vegetal (aglomerante ecológico extraído da mamona), cola PVA e por fim é empregado o óleo de tungue para acabamento final e impermeabilizar o produto. O isolante térmico foi testado e apresentou resultados satisfatórios em comparação aos processos tradicionalmente utilizados na construção civil, bem como a lã de vidro. Uma das vantagens do isolante térmico a base de bagaço de mandioca em relação aos isolantes já utilizados na construção civil é que não utiliza materiais provenientes da mineração, como a lã de rocha e lã de vidro. Quando ocorre a mineração pode ocorrer destruição das matas ciliares, afugentamento dos animais, poluição das águas e dos solos, riscos à saúde, causa a intrusão visual, destruição de hábitat e dentre outros.
Vantagens:
- Material sustentável, sendo biodegradável.
- Uma alternativa aos tradicionais isolantes térmicos tal como a lã de vidro e o isopor, tendo um desempenho similar
- Aplicação como isolante térmico em paredes, tetos e pisos